" Que à união de almas gémeas
Eu não consinta impedimento. Não é nsincero
O amor que muda quando encontra uma mudança
Ou cede quando tem conveniência...
Nem mesmo o tempo o amor destrói, embora as faces
E os lábios cor-de-rosa esmaeçam com os anos...
O amor não muda em breves horas ou semanas
E fiel permanece até que a morte chegue."
Para Além da Morte, John Galsworthy
sábado, 20 de agosto de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Avô - (1932 - 2011) :'(
Apesar da minha ausência nestes últimos meses, acredita que adorava a maneira como te sentias forte, e acredita que nunca quis que partisses, queria que continuasses aqui, sinto falta do teu sorriso, mas... estás aqui de alguma forma e o meu coração nao deixará que vás.... Quero ver o teu rosto novamente... E nao encontrei a ocasião para dar um beijo de despedida na tua mão, gostava de te poder ver outra vez, e custa admitilo mas sei que nao posso, mas espero que me possas ouvir. Eu acordei, e tu não vais acordar? e eu pergunto porquê? E eu não posso aguentar isto, aconteceu mesmo, tu partiste e eu não te posso trazer de volta!
Lembro-me perfeitamente do último dia em que te vi, sorrias como uma criança, e brincavas com a gatinha... nesse dia estavas tao bem disposto, foi o último dia em que beijei o teu rosto, em que te vi sorrir, e o dia em que me disseste "Obrigada, por teres vindo"...
Agora estou aqui, sentada na cama, com o banco que me fizeste quando ainda era pequena, ao lado... guardarei sempre comigo este banco, fizeste-o com as tuas próprias mãos....
Eu sei que estás num lugar melhor, sem sofrimento! Mas queria tanto ver o teu rosto novamente!
Sinto a tua falta!
Que a tua alma descanse em paz Avô!!!
sábado, 19 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
"Estás só ninguém o sabe"
"Estás só. Ninguém o sabe. Cala e finge.
Mas finge sem fingimento.
Nada esperes que em ti já não exista,
cada um consigo é triste.
Tens sol há sol, ramos se ramos buscas
Sorte se a sorte é dada."
Ricardo Reis
Mas finge sem fingimento.
Nada esperes que em ti já não exista,
cada um consigo é triste.
Tens sol há sol, ramos se ramos buscas
Sorte se a sorte é dada."
Ricardo Reis
"Do que quero"
"Do que quero renego, se o querê-lo
Me pesa na vontade. Nada que haja
Vale que lhe concedamos
Uma atenção que doa.
Meu balde exponho à chuva, por ter àgua
Minha vontade, assim, ao mundo exponho,
Recebo o que me é dado,
E o que falta não quero.
O que me é dado quero,
Depois de dado, grato
Nem quero mais que o dado
Ou que o tido desejo."
Me pesa na vontade. Nada que haja
Vale que lhe concedamos
Uma atenção que doa.
Meu balde exponho à chuva, por ter àgua
Minha vontade, assim, ao mundo exponho,
Recebo o que me é dado,
E o que falta não quero.
O que me é dado quero,
Depois de dado, grato
Nem quero mais que o dado
Ou que o tido desejo."
Ricardo Reis
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