quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Não me acordem agora que consegui adormecer

Não me acordem agora que consegui adormecer, é o título do texto que vou começar a escrever.
Escrever sobre nada, e quem sabe sobre tudo, escrever com a alma o que me vem do estudo.
Não me acordem, tenham piedade, sussurrem, sussurrem mas num tom baixo, que eu quero dormir e não pensar em desagrado.

Esta semana deu-me cabo do juízo, há uma semana que não durmo e mesmo assim não deixo o compromisso.

Trabalhos atrás de trabalhos, livros atrás de livros, pesquisas e mais pesquisas….ESTOU FARTA PRECISO DE DORMIR….

Mesmo assim ainda tento arranjar tempo para rir, difícil? Sim, mas não impossível.

Mas será que esta gente, sim GENTE não percebe, ou não quer entender? Depois ainda reclamam, Ai que não estão atentos? Ai, isto, ai aquilo.
Acordem! Nós não somos bonecos com quem brincam somos seres humanos, seres que precisam de descanso.

Fogo que stress, estava a ver que a semana não passava, só me quero deitar e sonhar com nada, ou talvez com algo que me deixe feliz e descansada.
Mas quem disse que o sono aparece facilmente? Quando durmo encontro-me no meu próprio mundo!

Agora peço que não me acordem, porque estava a planear continuar a Dormir!

domingo, 18 de outubro de 2009

Esta imagem transmite um nível de introspecção e de reflexão que muitas outras não o causam. Quem entende a fragilidade da vida será capaz de apreciá-la.
Ao olhar para esta imagem as minhas mãos transpiram, o meu coração bate forte, sinto uma
vontade tremenda de percorrer caminhos de além, deixando o rasto através da estrada, apetece-me vaguear em horizontes de alguém.

É uma estrada deserta, de aspecto molhado e sombria que difunde tristeza, dor, abandono, mistério e obscuridade.
Comparo-a a um pôr-do-sol sem cor, noites tristes, estrada longa, vazia esta madrugada escura que me tortura a alma, leva-me para outros horizontes, é uma sensação dolorosa e profunda, que torna a minha alma chorosa, uma angústia abafada, o “ar” da imagem é pesado e tudo à sua volta atormenta mas no fim de tudo isto consigo parar o meu choro e a calma invade o meu corpo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Perdi-me dentro de mim,
Sei que sou, sei que não sou,
Não sei,
Talvez um dia serei,
Serei e lembrarei que fui,
Porque quis,
O que quis não fui,
Não fui e não fiz,
Porque não quis,
Se quisesse talvez fizesse,
Não consegui,
E assim:
Perdi-me dentro de mim!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

São Lágrimas

Lágrimas que correm no rosto;
Lágrimas de desgosto;
Lágrimas sentidas;
Lágrimas desprotegidas;
Lágrimas que não dá para entender;
Lágrimas que vivem no meu ser;
Lágrimas que querem conhecer;
O que de mau as fez nascer.